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Os pais procuram as melhores escolas, curso de inglês, curso de música, robótica, enfim, tudo para preparar a criança para o futuro – mercado de trabalho. E o presente? Em que lugar e “hora” a criança aprenderá postura e respeito, pois a pessoa não se sustenta apenas de um bom “rendimento” no campo acadêmico.

O tema “Conversa com quem educa” destina-se aos pais de crianças/estudantes de três a sete anos. A razão pela qual a pedagoga e especialista em didática quer conversar com os pais estará centrada em alguns elementos concretos da realidade em escolas privadas de educação infantil, ensino fundamental de 1º e 2º ano.

Nessa conversa, ressaltar-se-á a Formação Pessoal e Social proposta pelo Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, precisamente no volume 2, a Formação Pessoal e Social. Destacar-se-á a importância do ambiente para o desenvolvimento da autonomia moral e intelectual, respaldada pelas pesquisas de Telma Vinha e ancorada na concepção de ensino e de aprendizagem em que se considera o conflito como “rei” da aprendizagem, como dizia Héraclito, filósofo pré-socrático.

Durante muitos anos, no convívio diário das escolas, a pedagoga pôde observar o quanto o conflito é mais “valorizado” quando se refere aos temas acadêmicos, isto é, quando o aluno enfrenta uma dificuldade em matemática ou em alfabetização, há um movimento para que ele enfrente e supere e, para isso, buscam-se mais atividades ou aula particular etc.

Em contrapartida, quando a criança se depara com conflitos como: colocar meia, sozinho, amarrar o cadarço do tênis, cuidar dos seus materiais, enfrentar um novo ano escolar, construir novos vínculos, entre outros, em alguns casos, nota-se que fazer por ele ou “retirar o causador do conflito” é a melhor opção.

Por isso, haverá uma atenção especial, no que tange ao seguinte ponto: quando se faz pela criança, ela poderá acreditar que o “difícil” alguém fará por ela. Ou, ainda, na segunda opção, poderá acreditar que, quando há um problema, deve-se desviar e não enfrentar.

A análise realizada ocorreu em instituições de ensino de educação infantil, 1º e 2º ano de escolas privadas. Os elementos que farão parte do cenário para reflexão serão os seguintes: a) quanto à comunicação família-escola: critérios das famílias para escolha da escola e suas implicações durante o ano letivo; b) quanto ao espaço público/escola e o espaço privado/casa: as possíveis implicações na postura de estudante; d) quanto aos comportamentos perante a adaptação: do estudante com a professora e/ou com novos colegas, como também ante um novo ano escolar; d) quanto ao trabalho pedagógico: respeito pelo que a escola apresenta; e) quanto ao dia do brinquedo: princípios didáticos que o sustentam; f) quanto ao lanche: respeito à hora e cuidado com o ambiente; g) quanto à postura de estudante e a rotina de estudos: querer assumir posturas que colaboram para aprender a ler e a escrever.

Vale aqui ressaltar que, na faixa etária em questão, percebe-se a influência na postura do aluno diante da segurança ou a insegurança dos pais perante os procedimentos adotados pela escola e, consequentemente, também nos desafios enfrentados pelo aluno durante o ano. Por essa razão, esses assuntos merecem uma pausa, merecem ser refletidos por quem educa.

Uma criança, que passou seis anos de sua vida escutando que “o outro” poderia fazer por ela, pode experimentar a sensação da frustração, da construção de mecanismos de defesa e ainda o prazer advindo da superação?

Há muitos anos percebe-se o quanto as crianças e os adultos estão diminuindo sua capacidade de tolerância, altruísmo e de autorregulação. Apesar de muitos pesquisadores já terem colaborado com suas teorias e publicado vários artigos sobre esses temas, percebe-se que há muito para ser interiorizado em relação ao aprendizado que a frustração gera no sujeito, pois a partir daí é que ele entrará em contato com esse “conteúdo” que precisa ser aprendido.

O momento crucial se torna a hora de agir. Como fazer? O conhecimento é adquirido mediante a superação da contradição, cujo alcance será por meio do enfrentamento e da busca incessante do vir a ser. Dessa forma, conquistamos e transmitimos a segurança necessária para agirmos e a sabedoria para uma constante avaliação. Somente assim haverá o movimento necessário para evolução. Com essa premissa, lanço meu desafio: Vamos conversar?

Marilucia de Paula Ferreira MF CONSULTORIA E ASSESSORIA EDUCACIONAL

A escola cultiva relacionamento integrador com as famílias de seus alunos?

A integração família-escola foi identificada como um fator de grande impacto nos resultados de aprendizagem dos alunos. Escolas em que os pais participam mais, os alunos aprendem mais. Isso porque, mediante essa participação, os pais demonstram aos filhos que valorizam sua aprendizagem, têm mais condições de acompanhar o trabalho da escola e dele participar. E isso a família pode fazer, mesmo que tenha baixa escolaridade ou mesmo que seus componentes sejam analfabetos.

O mote popular “é o olho do dono que engorda o gado” pode ser aplicado. O distanciamento dos pais em relação à atuação da escola funciona como uma falta de estímulo e também de atenção ao trabalho de seus profissionais. Por outro lado, os alunos, ao perceberem esse distanciamento, interpretam-no como uma falta de valorização ao trabalho da escola e de seus resultados.

O distanciamento existente entre pais e escola gera uma condição que os alunos sabem explorar e manipular, contribuindo para a criação de uma zona de desconforto e até mesmo de desconfiança entre pais e escola. Não é incomum os filhos indicarem aos pais que tiraram notas insatisfatórias porque “o professor está me perseguindo”, “o professor não ensinou direito” etc. Nessas circunstâncias, quando os pais não estabeleceram relacionamento com a escola, tendem a condenar os professores ou o filho, em vez de, a partir de um relacionamento de confiança (que só é possível com a interação e conhecimento), procurar a escola para analisar o problema existente e buscar dar-lhe melhor encaminhamento.

LUCK, H. Gestão da cultura e do clima organizacional da escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2011

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