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Leitura e escrita: um quebra-cabeça chamado 1º ano.

20 de maio de 2016marilucia+ Saber

Por que quebra-cabeça?
Sabe aquela sensação de que sempre está faltando uma peça para completar o quebra-cabeça? É assim… Os pais encontram a escola, mas não gostam do professor ou, gostam da escola e do professor, mas o filho quer voltar para a escola anterior, enfim, sempre falta uma peça e os diálogos tão necessários com os profissionais da escola, muitas vezes, são substituídos por queixas.
Vamos olhar para o seguinte contexto: alunos na educação infantil e os que estão iniciando o ensino fundamental.  Quanto ao espaço físico e à organização das rotinas para acolhida do aluno, basta que se encontre o lugar correto e que se encaixem as “peças do quebra-cabeça”.
Contudo, em relação às pessoas envolvidas nos processos e em formação, não é bem assim. Será que o quebra-cabeça é a soma das partes?
Quais são os processos e as suas implicações no desenvolvimento e na aprendizagem, ou seja, como o ambiente, por meio das pessoas, encoraja ou não a caminhada do aprendiz?
Vamos pensar:
– Faço tudo para meu filho ou para meu aluno;
– Ele é muito pequeno, terá a vida toda para aprender;
– Facilito mesmo, tadinho, fico com dó.
Ou
Entendo, acolho, mas permito que faça suas tentativas, que conheça a tal frustração e encontre meios para enfrentá-la.
Ressalto não se tratar de “isso ou aquilo”, mas sim de ter consciência das reações, perante cada ação.
Lembre-se! Quando se entra em contato com o que não se sabe, automaticamente é gerada uma frustração. Quanto ao aprender, é preciso ter crença na superação. Como ter força se, durante seis anos, fizeram tudo pela criança, impedindo-a de conhecer e enfrentar a “dona frustração”?
Para a criança aprender a andar, nas primeiras tentativas, procura-se fisioterapeuta ou a encorajamos?
Para a criança aprender a falar, nas primeiras tentativas, procura-se fonoaudiólogos ou a encorajamos?
Para aprender a desenhar, nas primeiras tentativas, procura-se psicomotricista ou terapeuta ocupacional ou a encorajamos?
Nas situações comentadas, sabemos o quanto somos acolhedores em cada passo, em cada tentativa de fala ou de rabisco. Considera-se esse ambiente propício para a criança desenvolver o autoconhecimento e a autoestima.
No entanto, quanto às tentativas em ler e escrever, tudo muda, imediatamente. A expectativa para que a criança leia corretamente, goste de ler, escreva corretamente gera muita ansiedade, dificultando o percurso que seria natural, como o foi para os outros processos acima citados.
Nas primeiras hipóteses de leitura e de escrita elaboradas pela criança, quando não são interpretadas e devidamente questionadas pelo adulto, pode-se cometer determinismos, tais como: “ela não gosta de ler”, “ela tem medo de escrever”, “ela tem dificuldade” e assim por diante.
Durante seis anos de vida, não incentivamos a criança sozinha a colocar, a meia, a comer, arrumar seus brinquedos, ter horário e local para tarefas escolares, fazer escolhas e pensar nas consequências?
Aprender implica em seleção, saber selecionar o que posso, quero ou devo, implica em julgamento, implica em raciocínio, implica em negação/contradição, esse é o movimento necessário para a atividade intelectual ativa.
Aprender não é um passe de mágica, precisamos de protagonistas: tanto do ensinante quanto do aprendente, ambos responsáveis pelos seus processos, pois o resultado está intimamente relacionado com as opções/ações durante o percurso.
As conversas da família com os profissionais da escola são chaves  para abrirmos caminhos propícios ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças.
O quebra-cabeça é a soma das partes, mas o movimento do aprender não é. Precisa-se do outro para nos mostrar o que não conseguimos, naquele momento, enxergar. E esse movimento é uma busca constante do vir a ser: o quebrar a cabeça não pode parar.


Marilucia Ferreira

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