Fim do 1º semestre… um olho no retrovisor e outro no parabrisa…
E agora, professores e gestores, vocês marcham, marcham para onde? Com a chave na mão, querem abrir a porta…
Lá se foram: fevereiro, com reuniões de pais, início das aulas, avaliação diagnóstica; março e abril,com atividades e intervenções; maio e junho, com festas da família e junina, planejamentos e reuniões…
Tempos idos e vividos! Gestores e professores, tudo aconteceu conforme seus planos?
Com a chave na mão, é momento, então, para sepensar:
1. O professor utilizou pautas de observação e olhou individualmente para os alunos? Conversou com o aluno e o ajudou a perceber os aspectos necessários para o avanço do seu aprendizado? Elaborou um plano de ação e o utilizou como norteador?
2. O professor identificou os pontos fortes e frágeis dos seus alunos e os organizou em duplas e grupos de tal forma que a diversidade seja o elo entre o grupo?
3. Os responsáveis pelo aluno estão cientes das ações que caberão à família, ao aluno e à escola, a fim de que juntos colaborem para o êxito da aprendizagem e das atitudes do aluno?
4. O coordenador conseguiu fazer o atendimento individual com o professor e acompanhar os procedimentos pedagógicos?
5. O coordenador tem ciência dos alunos que apresentaram dificuldade pessoal, social e/ou acadêmica? Tem ciência dos pais que participaram e dos que não participaram das reuniões com os professores?
6. Os temas estudados nas HTPCs estão conseguindo alimentar a prática educativa?
Se os itens elencados não ficaram tangenciados, isto é, superficiais, tornaram possível que o aprendizado seja um processo a ser devidamente acompanhado. Se os itens elencados foram considerados, tornaram concreto o sentido de ser da escola e deram vida a uma comunidade envolvida na cultura do aprender, pois possuem o olhar atento para todos os processos e não apenas para os que cabem ao aluno.
Assim, não se sentirão, tanto professores quanto gestores, alunos e famílias, sozinhos no escuro, pois a chave foi encontrada.
Marilucia Ferreira